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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Papa é Pop (Engenheiros do Hawaii) X Fátima (Capital Inicial)

O post dessa semana foi uma idéia que tive de relance, nas manhãs aguadas de madrugar para a árdua tarefa chamada trabalho. Ouvindo música e vendo o sol nascer, relembrei uma conversa com o Eduardo e a idéia nasceu naturalmente, sem distócias, nem sofrimento: Engenheiros do Hawaii e Capital Inicial se completam em “O papa é pop” e “Fátima”.

Até aí, tudo bem. Surgiu a idéia, e esta permaneceu congelada até vir a pôr em prática hoje. Daí na minha inocência, pensei: vou ler um pouco sobre o assunto pra aprofundar minhas bases e dissertar melhor. Como fui tola. Bobinha. Agora, me encontro entre uma infinitude de questionamentos desprovidos de solução e não sei qual o melhor caminho pelo qual vou enveredar minhas certezas. Que já estão incertas, a essa altura do campeonato.

Gessinger fala de um Papa pop que levou um tiro à queima roupa. Isso soa familiar? Onde já ouvi isso antes? Renato russo, que compôs a letra que posteriormente o Capital gravou, era um visionário. Sempre acreditei nisso. Ele fala de Fátima. Mas não uma Fátima qualquer. Aquela dos três segredos. Do mistério que a humanidade acha que foi desvendado, mas ainda há muito o que entrelaçar para compreender o verdadeiro sentido das coisas. Enfim, eu falava que Renato falava de Fátima. E um dos segredos (que não estou mais certa se o segundo ou terceiro) dela, envolvia um líder religioso sofrendo um atentado, como o que o Papa João Paulo II (o mais pop de todos), sofreu em 1981 ao levar um tiro (à queima roupa – o pop não poupa ninguém).

Socorro! Não sei se falo das músicas ou dos segredos. Enfim, vamos por partes. Pelo que eu havia lido sobre o assunto, tudo indicava que o terceiro segredo envolvia o tal atentado, que tudo leva a crer que foi o sofrido por João Paulo II. Porém, contudo, todavia...há ressalvas, meus caros. Há quem diga que esse é o segundo segredo. E o terceiro, bem mais catastrófico e em larga escala, prevê uma seqüência de acontecimentos – naturais e provocados por nós, humanos – que teriam como conseqüência a exterminação quase que absoluta da população terrestre daqui há meros 3 anos. (não venho a citar datas, nem defender o tal juízo final que a imaculada Igreja católica alerta, mas não faz mal a ninguém viver loucamente por três aninhos. Na pior das hipóteses, teremos muitas experiências para contar aos nossos netos nas tardes de domingo)

Voltando ao foco principal, Gessinger fala que todo mundo ta revendo o que nunca foi visto, relendo o que nunca foi lido, comprando os mais vendidos, para não escapar das tendências da moda. Qualquer nota, qualquer notícia, uma nota preta, estando na cara ou na capa da revista. Não importa se sua vida são páginas em branco, qualquer coisa que se mova é um alvo, e ninguém está a salvo. Não adianta esperar intervenção divina...não é, Renato? O tempo agora está contra vocês. E no meio de tanto medo, é fácil se perder, como conseguir dinheiro pra comprar sem se vender? Espero que a fé não esteja à venda também. O papa é pop, mas pera lá. É pecado vender um pedaço do céu. E a Igreja (Imaculada, como já disse) não seria capaz de tais atrocidades (isso é uma ironia, para os desavisados. Sem desrespeitar a fé de ninguém, que fique claro. Não falo da fé, falo do sistema que a controla em impõe regras pra chegar ao céu ou ficar perdido no inferno). Mas toda catedral é populista, é pop, é macumba pra turista.

Vem as ameaças de ataque nuclear, e bombas que não foi Deus quem fez. Se armar esquemas ilusórios, fingindo que o mundo ninguém fez, terei pena de vocês. Tudo tem começo. Mas se começa, um dia acaba. Alguém um dia vai se vingar, mostrando a vocês que o reinado acabou e que não passam de escória. Tanto faz, já que existem crianças sem dinheiro e sem moral, e elas não ouviram a voz. Tiveram apenas a visão do que dizia Fátima. Porque ela derrubava uma lágrima.

Um disparo, um estouro. Ninguém está a salvo, e o papa popular levou um tiro à queima roupa. E o vinho virou água, a ferida não cicatrizou. O limpo se sujou, e no terceiro dia, ninguém ressuscitou. Milagres deixaram de existir diante de certas barbaridades. Antigamente era pop. A tua vida era pop. Até o indigente é pop. E o presidente é pop. Mas sobrou pro papa. Ele não desvia dinheiro público, não passa por um impeachment, mas ele ganha um tiro. O presidente não era nem tão popular assim.

Quando se arma esquemas ilusórios e se consegue dinheiro pra comprar se vendendo, você deixa de ser alvo. Não quero ser como vocês, eu não preciso mais. Quando a realidade passa a ser uma peça ao avesso,onde todo tipo de falcatrua recebe perdão e vira crime ser um líder sem tirania, não há intervenção divina que dê jeito. Esqueceram de avisar pra todo mundo que tentaram dar ao Papa o mesmo fim do líder do rock. Não me interessa mais as ameaças de ataque nuclear, as previsões do que está porvir. Acredito na catástrofe que nós mesmos causamos em nossas vidas. Porque tudo que tem começo, um dia acaba. E alguém um dia vai se vingar. Eu já sei o que tenho que saber, e agora, tanto faz. O fim dos nossos mundo, é a gente que faz.

By Mônica

Links das Letras:

http://letras.terra.com.br/engenheiros-do-hawaii/45744/

http://letras.terra.com.br/capital-inicial/44843/

2 comentários:

Anônimo disse...

Existe algo mais pop que o Papa, amor... Seus textos. Você consegue englobar vários temas em apenas um texto e mesmo assim nunca deixa de ser coesa. Você está cada vez mais de parabéns.

Te amo!

Nessa disse...

Eu concordo com o Bruno, além de uma excelente enfermeira amiga, você é uma ótima escritora, adoro sempre seus textos, são sempre de grande riqueza cultural. Parabéns mesmo =)