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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Duelo de Titãs: O Pulso X Epitáfio

Começando a falar sobre posts temáticos, sobre os quatro cavalheiros do apocalipse, tema dessa semana. Falo sobre Peste e Morte.

Pra expor minhas idéias relacionadas a tais temas, usarei músicas, que sem querer, são do mesmo (fantástico) grupo. Peste X Morte deram origem ao duelo de Titãs, de O pulso X Epitáfio.

Em O Pulso, são vomitadas infinitas enfermidades que acometem a raça humana, e mesmo remando contra a maré, o pulso ainda pulsa...A vida persiste e tenta sobreviver. O que mais me chamou a atenção, foi o fato de apesar de muitas doenças que deterioram o nosso corpo serem citadas, estas são mescladas com as piores pestes que nos invadem: as doenças da alma. Rancor, estupidez, ciúmes, hipocrisia. Culpa, e até hipocondria e cleptomania.

Estamos em um mundo doente, com uma sociedade doente, de todas as formas. Mas a pior epidemia que pode nos atacar é aquela que remédio algum pode curar. Porque o corpo, ainda é pouco, e não nos basta, porque sempre queremos mais. Mais. Mais do que nossas mãos alcançam. A peste toma conta de nós e nos alimenta, pra depois nos fazer definhar à sua própria sorte, até a morte nos levar com piedade.

E quando percebemos, chegamos ao fim...E Epitáfio retrata esse fim com toda lamentação de alguém que deixou sua vida passar sem fazer parte dela.

Alguém que chega ao fim de sua jornada, olha pra trás e vê tudo o que deixou passar, por hiperestimar coisas que não valiam nada e não dar valor às pequenas coisas, que são aquelas que farão grande diferença na forma como vivemos a nossa vida, e são o que nos farão termos as melhores lembranças.

Rancor de nós mesmos e culpa por não saber fazer a coisa certa. Medo de amar, de chorar, de viver. Resistência em aceitar as pessoas com todos os seus defeitos, e dores que trazem em seus corações. As qualidades até parecem ficar pequenas, as alegrias também. O nosso maior erro é achar que o mundo tem que se adequar à nossa forma de enxergá-lo, quando na verdade, nós que devemos ajustar nossas lentes pra termos um novo olhar.

Somente quando percebermos que estamos imersos em um mundo doente, onde todo o tipo de peste nos leva pro lado mais obscuro da moeda, poderemos largar nossos sentimentos dopados e perceber que seríamos muito mais felizes se não nos importássemos com problemas pequenos.

Se nossas almas não fossem doentes, dormentes, alienadas, não teríamos que lamentar uma vida perdida, e poderíamos olhar pra trás e ver que valeu a pena. Porque talvez não haja nada que me proteja enquanto eu andar distraída. Mas o pulso ainda pulsa. E não é pouco. Ele quer pulsar cada vez mais, livre da sombra das pestes a nos atormentar. E como diria o poeta “Só há uma coisa da qual me arrependi: foi não ter morrido de amor...”

By Nine

Links das Letras:

http://letras.terra.com.br/titas/48989/

http://letras.terra.com.br/titas/48968/

3 comentários:

Françoise disse...

Lindo, lindo, lindo!!
Falou tudo, não sobrou mais coisa alguma pra ser dita!
A pior morte é dos vivos que estão mortos, que se recusam a amar e deixar que esse amor saia de todas formas!
Não haveria peste, nem guerra, nem solidao, nem desamor.

Beijos no coração!

Unknown disse...

leio e vou correndo escutar as musicas e fico "nossa é vdd"
mais epitafio é uma coisa q dxa bem o q pensar!
adorei :D

Unknown disse...

Alguem já disse que o epitáfio é a última vaidade do homem, no seu caso pode ficar vaidosa desde agora, texto lindo ''prima''!!!


Bom fdSS!!!